ANTÓNIO FELICIANO DE CASTILHO Nasceu em Lisboa no dia 28 de Janeiro de 1800 e faleceu na mesma cidade, no dia 18 de Junho de 1875. Aos seis anos, por motivo do sarampo, cegou. Não obstante isso, seguiu estudos regulares, graças ao auxílio de seu irmão Augusto Frederico, concluindo, ambos, em 1821, o curso de Direito Canónico na Universidade de Coimbra. Em 1926, decide fixar-se com o irmão em Castanheira do Vouga, onde este último exercia o sacerdócio, em situação que muito favoreceu o estudo e a produção literária. Castanheira do Vouga foi para Castilho um local de refúgio, dedicando-se ao estudo dos clássicos. Foi nessa época que traduziu as “Metamorfoses” e “Os Amores de Ovídio”, e que escreveu muitos dos versos que depois se incorporaram nas “Escavações poéticas” e que compôs os poemetos “A noite do Castelo” e “Os Ciúmes do Bardo”. Entre 1847 e 1850, depois de uma série de dissabores particulares e políticos, retira-se para Ponta Delgada, onde se dedica à defesa das que serão as suas grandes causas: a exaltação da atividade agrícola e a difusão da instrução primária. Regressado a Lisboa em 1850, iniciou a defesa do seu polémico "Método de Leitura Repentina", que o levará a promovê-lo pessoalmente no Brasil e a intervir contra os que o criticavam e, três anos depois, à nomeação para comissário da Instrução. Nos últimos anos dedicou-se à tradução de obras em latim, francês e inglês. É um dos principais autores do Romantismo em Portugal. OBRAS PUBLICADAS "Amor e melancolia” “Escavações poéticas” “A noite do castelo” “Felicidade pela agricultura” “Quadros da história de Portugal” “O outono” “Os ciúmes do Bardo” “A primavera” “Crónica certa e muito verdadeira de Maria da Fonte” “Cartas de Eco e Narciso” “O Presbitério da montanha” “Mil e um mistérios” Voltar!