Escritor de reconhecido mérito, nasceu em Águeda a 13 de março de 1868, na Casa do Adro, e faleceu em Lisboa 23 de março de 1947.

Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1895, tendo tido por companheiros António Nobre e Alberto d’Oliveira. Magistrado íntegro e austero, abandonou a magistratura em outubro de 1910, por fidelidade aos seus princípios monárquicos, tendo exercido os cargos de Procurador Régio, em Braga, e de secretário do Tribunal de Comércio do Porto, passando a dedicar-se devotadamente à literatura sob o pseudónimo de Toy.

Como jornalista, colaborou em diversos jornais e foi um dos fundadores do semanário “Soberania do Povo”, de que foi prestigiado diretor e intransigente defensor e garante da legitimidade do pensamento que norteou a sua fundação.

Algumas de suas poesias constam de “Mil Trovas”, de Agostinho de Campos e Alberto d’Oliveira e “Cancioneiro de Coimbra”, de Afonso Lopes Vieira.

É pai, entre outros, do poeta Pedro Homem de Melo.

OBRAS PUBLICADAS

"História de Maria Flor”
“A menina de oiro”
“As cantigas do Toy”
“Véspera de S. João”
“A fonte dos amores”
“Fuga”
“Amores do campo”